Neste sábado, 25 de agosto, às 14h, o Grupo de Estudos sobre a Diversidade da Agricultura Familiar (GEDAF) apresentará à comunidade do Aricurá, localizada no município de Cametá, nordeste do Pará, os resultados das pesquisas desenvolvidas na região.

O evento é uma realização dos membros da linha 1 do GEDAF, "Relações, sociedade e natureza, agroecossistemas e sistemas de produção", coordenado pelo professor Paulo Martins. Além da apresentação e discussão de pesquisas realizadas pelos discentes na localidade, o evento contará com a presença de membros das comunidades pesquisadas, lideranças e parceiros.

As apresentações serão divididas nos seguintes eixos temáticos: "Revendo as várzeas estuarinas: um exemplo no baixo rio Tocantins", com o professor Paulo Martins; "A várzea está pra peixe: viabilidade socioeconômica da piscicultura praticada na microbacia do Aricurá, Cametá, Pará", com Walmiro A. Silva Junior; "Várzea ou terra firme: A (re) produção do sistema familiar–estabelecimento na microbacia do Aricurá, Cametá, Pará", com Ana Julia Salheb; "Qualidade da água em viveiro de criação de peixe na microbacia do rio Aricurá, Cametá, Pará", com Feliciano Ribeiro Caldas Neto;  "Viabilidade agroeconômica e Agroecológica da criação de tambaqui no baixo rio Tocantins, Cametá, Pará"; com Elias Pantoja Damasceno e Ivan Cássio Rodrigues; "Composição Hierárquica da microbacia do Rio Aricurá, Cametá, Pará", com Wellington Rodrigues Carneiro; "Organização da cobertura pedológica na transição terra firme-várzea, na microbacia do Aricurá, Cametá, Pará”, com Willian Vulcão de Sousa.

Sobre o GEDAF -  Vinculado ao Núcleo de Meio Ambiente da UFPA (NUMA), o Grupo de Estudos sobre a Diversidade da Agricultura Familiar desenvolve ações de pesquisa-formação em estreita ligação com os processos locais de desenvolvimento, com perspectiva interdisciplinar.  Tem como região privilegiada de trabalho o Baixo Tocantins, no Estado do Pará, onde, a partir de uma sólida parceria com a Associação Paraense de Apoio à Comunidades Carentes (APACC) e com organizações de trabalhadores rurais (Colônia de pescadores, Sindicatos, Casas Familiares Rurais), contribui na formulação e implementação de iniciativas para o fortalecimento da produção familiar camponesa, considerando sua diversidade e a complexidade das relações homem-natureza e Estado-sociedade-território, como processos que permitem refletir e agir sobre o desenvolvimento rural.